A tenossinovite estenosante é conhecida comumente como “dedo em gatilho” ou “polegar em gatilho”. Os tendões dobram os dedos deslizam facilmente com a ajuda de polias. Essas polias mantem os tendões próximos aos ossos. É semelhante como a linha de uma vara de pescar (Figura 1). O dedo em gatilho ocorre quando a polia se torna muito grossa, de forma que o tendão não consegue deslizar através dela (Figura 2).
O dedo em gatilho é mais comum na presença de algumas doenças como artrite reumatoide, gota e diabetes. O ato de segurar com força e de forma repetitiva pode levar ao aparecimento da doença. Na maioria dos casos, a causa do dedo em gatilho é desconhecida.
O dedo em gatilho pode se apresentar inicialmente como um incômodo na base do dedo ou polegar, na região da palma da mão. Esta região encontra-se frequentemente dolorosa ao ser pressionada. Pode-se sentir um nódulo no local. Outros sintomas possíveis são:
O objetivo do tratamento no dedo em gatilho é eliminar o inchaço e o travamento, permitindo a movimentação completa e indolor do dedo ou do polegar.
Formas comuns de tratamento, porém não exclusivas, são:
Quando não há alívio de sintomas pelo tratamento não-cirúrgico, pode-se indicar cirurgia. A finalidade da cirurgia é a abertura da polia na base do dedo para que o tendão possa deslizar livremente. Os cliques ou estalos são os primeiros sintomas a desaparecer. O movimento do dedo pode ser recuperado rapidamente ou pode haver um certo grau de rigidez após a cirurgia. Ocasionalmente, sessões de terapia de mão são necessárias após o procedimento para melhora do movimento do dedo.